Wednesday, June 30, 2010

Rejeição

Eu quero continuar a acreditar e fazer acontecer que eu vou conseguir ser feliz.
Tenho muitas saudades, mas eu sei que preciso continuar vivendo, levando minha vida, aproveitando do jeito que eu que, projetando…
Tendo menos vergonha das coisas, é tanta coisa na minha cabeça, tanta vergonha, tanto medo… Não sei… do que, da rejeição?
É...

Tuesday, June 29, 2010

Sofrimento

É possível ter vida normal aqui, sem tanto sofrimento.
Eu quero viver uma vida mais normal.
Eu sei que muitas vezes viver é sofrimento, mas eu não to afim de sofrer tanto.
Me sinto vazia.
E se eu pudesse, me aventuraria e ia. Porque quero me apaixonar.
Torço para que as coisas dêem certo e que eu consiga viver mais.
Pois sim, é o que quero, necessito e anseio já há muito tempo.
Preciso.
E também preciso parar com esta ansiedade, insegurança e agir.

Friday, June 25, 2010

Vida

Preciso de vida.
Acredito que preciso de vida.
Preciso respirar, me acalmar. deixar real e puramente de lado, as coisas que me incomodam.
Eu me aproximo dos conflitos, das situações tensas, não me acalmo…

Apenas uma parênteses engraçado, as vozes do metro, e dos trens; iguais em todas as estações, mesmo mudando de cidade! Acho engraçadíssimo isso!
E quando a pessoa que anuncia morrer e mudarem o intinerário?

Me irrita muitas vezes esta minha tendência ao sofrimento, de não conseguir (ou cons.- inconscientemente) não querer me desvencilhar dele.
Muitas palavras me vem a cabeça; solidão, estas coisas, sei lá.
Estou cansada de ter que premeditar, ajeitar e adequar situações.
Estou cansada.
Mesmo.

Tuesday, June 22, 2010

Irritação

Penso em ti.
Tenho saudades.
Penso em ti, penso com carinho.
Continuo. Vivo. Mas as pessoas a mim me aparecem.
Estrago meu pensamento, e talvez a minha amizade.
Enoja-me e enche-me o saco, ter ao lado, alguém que não se liga.
Eu sei, as pessoas são diferentes, aceite-as.
Aceito, vou nas opiniões, não discuto porque não gosto, mas me irrita.

Sunday, June 20, 2010

Cada dia

Cada dia que aqui se vive, é diferente do outro, apesar de uma certa comodidade adquirida, a cada momento pode se estar em um lugar totalmente novo e diferente do que se esperava.
Descobrimentos, riscos, ariscos, isso é a vida para mim, desvencilhar os meus medos.
Coisas banais, muita gente sabe, tira de letra.
Vivo no meu próprio pleonasmo. Isso é um pleonasmo, não posso, não posso deixar que minha vida se torne um pleonasmo.
Igualdade, diferenças, qual caminho tomar, correr e discorrer sobre as palavras?
Não somente isto. Apenas.

Mexendo

Me sinto só. Tranquila. Calma. Calada.
Estou bem.
Sim. Eu escrevo sobre os meus sentimentos E nem sei se algum dia alguém irá lê-los.
Analiso se estou perdendo tempo. Aqui. Escrevendo. E não desfrutando de nada.
Não me importo mais.
Sim. Eu sei, eu me importo.
Mas quando me justifico ao dizer que não me importo, é pelo fato de que estou aqui, deixando o tempo passar.
Estou aqui, sentindo o vento frio que bate em meus cotovelos e entra nos meus punhos.
Não tento escrever bonito, estou deixando o tempo passar.
Sei que este tempo passa, também me intriga. Pelo fato de saber que tenho de me mexer; encontrar mais um, encontrar mais um novo desafio.
Saudades da nostalgia boa. Das coisinhas e lugares.

Thursday, June 17, 2010

F...

I have been feeling miserable those days. At the same time, there is no reason. But I have al the reasons that I could ever find.
I am feeling miserable. So miserable about the misery of my existence. Definitely, I am feeling shit. Feeling stupid, unconscious. lost in my lost hopes, just attempting not to be so fucking hopeless.
I am fucking myself all fucking time. What fuck am I doing in this fucking context of life? It is what I ask to myself.
Somehow - and I know that, I create the problems in my mind and in my life.
Sometimes - it seems that I like this.
Rejection is the feeling I don't know how to deal with, and this makes me sick. Fucking sick, completely mad, amazingly stupid.

Wednesday, June 16, 2010

Muitos "Serás"

Nem sei que dia é hoje direito.
Encontro-me, nesta manhã, num sentimento de nostalgia.
Uma nostalgia seca, funda, profunda, que só eu sei descrever. falo de certa forma, da minha insatisfação em viver a viva que vivo.

Achar, procurar, encontrar… Até onde isto vai me levar? Será que compensa?
Por um lado sim, pois se tem, de certa forma, mais prazer.

Não entendo as outras pessoas. Mas muitas vezes, EU não me entendo.
Por que eu bato na tecla da pergunta sobre o que é a vida? Será que isto me leva para algum lugar?

É mais fácil perguntar aos outros, porque sei que não vão me responder, ou então, responderão cada um a sua forma, que é isso que acho interessante e que me faz pensar.
Pensar o que eu quero, é claro…

O que é e vida? Eu sei, ainda me pergunto…
O que é o amor? Existe, ou estou lutando por algo que está distante de mim nesta encarnação?

Monday, June 14, 2010

Outro mundo?

Eu não sei em que mundo eu estou…
Perdida… Lost… Sei lá...
Não sei nada, não conheço nada, não quero nada.
Me irrito, as pessoas não entendem que cada um tem um problema diferente, uma vida diferente. Estou cansada disso.
Minha vida tem sido tão atropelada, tão apertada, tão perdida, eu nunca sei para qual lado seguir…
Estou em outro mundo…
Não sei qual.

Desculpar-se?

Não acho que o ser humano deva pedir desculpas por ter sentimentos, estranhamente, mas eu peço.
Culpo-me de sentir e tenho o medo de ser rejeitada.
Algumas vezes, peço desculpas por existir.

Saturday, June 12, 2010

Nunca

Tem horas que eu acho que as pessoas deveriam vir com álbum de instrução… Sabe por quê? Você chega a uma certa idade da sua vida, em que não está mais "tão" afim de descobrir o que é que a outra pessoa tem, o que ela quer.

Estou admirando a Lua sozinha. Recomendações do meu amor…
Azar o dele de não compartilhar este espetáculo da natureza comigo, azar o meu de estar sozinha.

Nas várias tentativas que fiz, achei que estaria agradando.
Fazer uma surpresa…
Pra quê? Se incomoda, se chateia… pra quê?

Respeito a individualidade de cada um, mas acima de tudo, respeito a minha também.
Aprendi que primeiro eu e depois os outros. Sempre.
Ninguém está preocupado com você.
NUNCA.

Friday, June 11, 2010

Desculpas

Mãe, sabes que eu te amo muito e lhe peço eternamente desculpas, se diversas vezes eu tenho te ferido. Por favor, saibas que não é esta minha intenção.
Que o meu amor por você é infinito e incondicional; que eu morreria por você e por meu pai.
Acredito que estas atitudes, as quais estou tendo, refletem o momento de minha vida pelo qual estou passando.
Uma fase difícil, que já dura quatro anos, mas que tenho consciência de que tem me trazido maturidade para outras ações.
Sei que erro muito e que ainda muito errarei.
Peço perdão a ti mãe. Desculpe-me este meu jeito de agir atualmente.
É um escudo mãe.
Para tentar não sofrer mais.

Thursday, June 10, 2010

Vago

Me diga meu oh Deus, mas o que eh a vida?
Quero partilhar do teu sofrimento, mas ao mesmo tempo, quero que partilhe de minha alegria, de ainda querer viver a vida, e gozar ainda de forma timida, o instante.

Tuesday, June 8, 2010

Sozinha com o café

Estou nesse momento sentada, sozinha, em um café.
Eu geralmente não me permito tempo sozinha.
Degusto o meu amada "coffee caramel Frappucino", que tanto gosto.
Leio partes do jornal. Vejo as notícias do Obama, do capitão feito de refém na Somália, dos escândalos do número 10.
Tenho meia hora de tempo pra matar, antes de enfrentar o desafio - que me dá um pouco de medo e muita ansiedade.
Frio na barriga e uma noite só dormida devido a dois "Valeriuns" e meio Diazepan.
A tarde. Agradável. O sol a posto no céu e um bando de gurias loucas e bêbadas passando de pub em pub.
Só no norte foram quatro.
Algumas "pints", mas no final me entreguei ao refrigerante.
Não posso me esquecer do horário e do compromisso.
Deixar o medo de lado e confiar.

Vozes

Hoje foi o dia das vozes estridentes.


Enquanto formulo as frases, sento-me ao lado de 3 francesas. Totalmente barulhentas.

O restante dos "commuters" no busão sem entender uma palavra, e a concentração indo pro saco, e elas na tagarelação constante.

Do meu francês paraguaio, as únicas palavras foram "merde" e "pourquoi".


Se já não bastasse, o dia foi longo.

No primeiro serviço, a francesinha que eu adoro me pegou pra Cristo. Reclamou do meu cd da Vanessa da Mata, retorceu o nariz para a coletânia da Macy Gray e ainda me deu uma cadeirada no cotovelo esquerdo enquanto ambas utilizávamos o computador no escritorio.


Extra responsabilidade na madrigada de hoje.

Produzir as iformações da semanais de todas as concessões e no carro ao lado, toca um "rap" mais do que alto.


Já sou atrasada. Uma hora, e o trânsito caótico. No primeiro busão, três distintos senhores - não sei a qual País pertenciam, e isso tão pouco importa - que cheiravam mal, gritavam, em um língua que eu não entendia e muito menos distinguia.


Gritos, suor, Rand B, rap, cheiro…

Por fim, levantei-me, uma senhora já de boa idade necessitava do assento.

Dois pontos depois, as francesias barulhentas descem. Enfim, paz no coletivo. Um senhor mais do que educado me chama, e assim eu volto para o meu lugar e nós dois nos acomodamos confortavelmente nos assentos que antes pertenciam às francesas.


Dia estressante. Não deu tempo de fazer nada direito e ainda há muito para se terminar. Fazer coisas que não aprecio mais.


A minha esperança é para aonde o meu destino me levar até às 11 horas da noite.


O prazer e a felicidade de estar envolvida (mesmo que não completamente) em algo que gosto e me satisfaz.


Estarei cansada.

Esgotada.

Não tem problema.

Amanhã é outro dia.