Thursday, May 17, 2012

É das loiras que eles gostam mais

Esquece o cabelo vermelho minha filha! Azul então, nem pensar! É das loiras que eles gostam mais.
Testado e comprovado em pesquisa de campo antropológica: as loiras fazem mais sucesso!

Um grupo de amigas, foram no final de semana lá no boteco do “Seu” Luis, pra curtir o pagodinho. Papel e caneta na mão: vamos começar a contagem! Dançando lá no meio do salão, com aquele bando de gente, eis que chega o primeiro candidato.

O grupo das garotas era grande, todas bem arrumadas, cabelo com um “sprayzinho” básico e o batom vermelho para dar o destaque nos lábios carnudos. Vamos lá, 15 minutos do primeiro tempo; azaração! O almofadinha com pinta de gostosão chega, em quem? Nela, na loira! É claro! Ela dá uma dispensada de primeira! Pede pra ele ir “catar os coquinhos na esquina”. E lá ele se foi...

O bundão continua a mexer no salão. Ziriguidum pra cá, ziriguidum pra lá. Um copo de caipirinha, cheio de gelo, limão e muita, mas muita cachaça! Já quase no final do primeiro tempo da partida e depois de um “pit stop” no banheiro, elas estão prontas novamente. Dessa vez é para arrasar!

Começa o segundo tempo e as meninas dos cabelos mais diversos estão literalmente com a bola toda! A amiga (que não era loira) até deu uma levantadinha na saia pra ver se chama atenção, já que se esqueceu de colocar aqueles brincos redondos e bem amarelos, aqueles que irritam o olho mesmo.

Apita o árbitro, dez minutos se passam, a música muda um pouco, mas elas continuam no ritmo - bem descompassado - 20 minutos, BANG! Mais um chute dado, chega agora um com cara de certinho, óculos quadrados, cara de intelectual; é isso que ela quer; um marido!

A aproximação acontece e conseqüentemente a conversa ferve e o assunto vai ficando quente. Cinco minutos, três chutes a gol, mas apenas um certeiro na rede. Ele driblou os oponentes e garantiu a sua vitória. Ou não?!!!

No final, ela chora, mostrando-se derrotada e desabafou com as amigas: “Beijava bem, mas eu não gostei dele”.

Ei loira sortuda, que escolhe, joga fora e deixa a gente chupando o dedo.