Saturday, July 24, 2010

Mordida

É muito difícil dizer,
porque sempre, eu penso em você.
Eu sei que tudo isso que eu digo pode ser mentira e que você nunca irá acreditar.
Você acha que eu sou egoísta, mesquinha, leviana, mas não é nada disso
Eu já disse a você, o discurso oral, verbal, não é o meu forte. (Sexo oral sim!)
Me derreto por você, de amores, de tesão, morro de medo. Mas me traduzo simplesmente em algumas linhas, que posteriormente são digitadas no computador.
Escrevo, e sinto fobia.
Não de você, mas da condução lotada, o calor de 45 graus, o assento de veludo, os turistas falando alto, sem ao menos perceber que existem pessoas normais e menos espalhafatosas que eles.
Os meus finais de semana ainda são preenchidos pelo suor, e quando devoto parte do meu tempo a você, um tapa na cara é o que eu levo.

Voce é grosso, insensato e não me ama.
E so quer me usar.
O pior (ou melhor!) É que eu quero que você me use e me abuse. Eu quero sentir a tua pele oleosa, o seu corpo quente.
Quero sentir a sua atitude, bruta, de me jogar na cama e me arranhar, me beijar e me morder todinha, até deixar marcas.

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