Mariluce se sente perdida.
As palavras fogem.
Encontra-se num sentimento de solidão e escuridão profundos.
Acredita em Deus, nas energias positivas que regem a vida, mas ainda não acredita totalmente em si.
Não se permite a permitir-se.
Pode por horas ficar ali, escrevendo.
E os pensamentos correm.
Frenéticos, incessantes.
Mas não ágeis no sentido de solução, movimento.
Sente-se inerte, parada, precise de palavras, do caderno, de um tato, do toque, do abraço.
Precisa de carinho.
Precisa e necessita ser tocada.
Não por ela.
Não consegue
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