Estou nesta selva e sinto que perdida, deslocada.
Talvez uma semana seja o suficiente. Talvez nem os seis meses resolvam.
A vontade de voltar, a terra que nao pertenço de alma, mas pertenço de sangue é grande.
Mas é em vão.
Escrevo. Na Selva de Pedras.
As pessoas tropeçam sobre mim. Tenho nojo delas. Elas são mesquinhas, porcas, nojentas, sujas, não trazem sorriso (de sol) no seu rosto.
Isso me entristece.
O dinheiro acaba. O cartão bloqueado. As pessoas na rua me vêem como um mendigo. Não tenho roupas. A fome não existe, mas a ansiedade cresce.
O mundo de confete. O mundo cor de rosa. Até quando vou viver nesta ilusao que nem existe?
O sexo com o outro não tem graça nenhuma. É só a carne. Quero você. Mas longe desta Selva de Pedras.
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