Hoje foi o dia das vozes estridentes.
Enquanto formulo as frases, sento-me ao lado de 3 francesas. Totalmente barulhentas.
O restante dos "commuters" no busão sem entender uma palavra, e a concentração indo pro saco, e elas na tagarelação constante.
Do meu francês paraguaio, as únicas palavras foram "merde" e "pourquoi".
Se já não bastasse, o dia foi longo.
No primeiro serviço, a francesinha que eu adoro me pegou pra Cristo. Reclamou do meu cd da Vanessa da Mata, retorceu o nariz para a coletânia da Macy Gray e ainda me deu uma cadeirada no cotovelo esquerdo enquanto ambas utilizávamos o computador no escritorio.
Extra responsabilidade na madrigada de hoje.
Produzir as iformações da semanais de todas as concessões e no carro ao lado, toca um "rap" mais do que alto.
Já sou atrasada. Uma hora, e o trânsito caótico. No primeiro busão, três distintos senhores - não sei a qual País pertenciam, e isso tão pouco importa - que cheiravam mal, gritavam, em um língua que eu não entendia e muito menos distinguia.
Gritos, suor, Rand B, rap, cheiro…
Por fim, levantei-me, uma senhora já de boa idade necessitava do assento.
Dois pontos depois, as francesias barulhentas descem. Enfim, paz no coletivo. Um senhor mais do que educado me chama, e assim eu volto para o meu lugar e nós dois nos acomodamos confortavelmente nos assentos que antes pertenciam às francesas.
Dia estressante. Não deu tempo de fazer nada direito e ainda há muito para se terminar. Fazer coisas que não aprecio mais.
A minha esperança é para aonde o meu destino me levar até às 11 horas da noite.
O prazer e a felicidade de estar envolvida (mesmo que não completamente) em algo que gosto e me satisfaz.
Estarei cansada.
Esgotada.
Não tem problema.
Amanhã é outro dia.
1 comment:
Enfim, "nada como um dia após o outro", hahah não vejo o menor sentido nessa frase, pois detesto monotonias, ótimo texto, passa lá no meu blog também, abraços!
http://palavrasexiladas.blogspot.com
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