Nostalgia

Estou em São Paulo. Novamente.
Depois de quase um ano e meio.
Vejo o prédio Banespinha. Me lembro de você. Não tem como eu me esquescer. Nunca.
Percebo que a nostalgia por esta cidade continua e que o amor que ainda queima no meu peito não se apagou.
Sei que não vou te ver o tanto que eu gostaria, mas aquela frase clichê de que tudo que é bom dura pouco, é mais do que verdadeira.
Chego em São Paulo e penso em voltar.
Não sei por quanto tempo. Seis meses, seis anos. Seis minutos.
Sigo em direção ao interior.
Cidade em que só meu pauto pela presença dos poucos e verdadeiros amigos e minha amada família.
O sentimeno em não pertencer mais a esta terra é constante, mas não mais angustiante. Não pertenço. Não me encaixo. Desabafo.
Estou a procura da promessa não cumprida. Dos problemas ainda não, ou então, mal resolvidos.
Sinto um embrulho no estômago. Mas acho que é o saculejo do ônibus.
Saímos de São Paulo. Entramos na estrada.
Saio do meu chão repleto de nostalgia, ainda sem enteder porque este sentimento existe.