Friday, August 20, 2010
Mudanças
As mudanças contínuas da nossa vida, aquelas que às vezes luto e reluto para que elas aconteçam, mas sempre quando acontecem, me vem a falta de ar da ansiedade boa, e o medo fica lá pra traz. Fico mais tranquila, leve, solta, às vezes até um pouco confusa nos pensamentos que são tantos e se perdem.
Sinto a leveza de não sofrer, de agora não mais não dormir direito, ou de acordar no meio da noite, do dia seguinte, e elocubrar, ruminar, pensar e repensar, sem chegar a uma solução.
Sinto o cheiro da lavanda, na soleira da janela do meu quarto.
Ouço Chopin, vejo o tempo cinza la fora através do véu branco da janela, sento-me na cama. Choro.
De tristeza e de alegria. Misturados ao mesmo tempo.
Mais uma vez, as caixas se empilham. Tira e põe, mas desta vez não precisarei movê-las da minha morada. Em breve, os livros que para elas retornam, serão felizes novamente e voltarão as prateleiras, nas cores e formas que sempre estiveram.
Coloco cada um deles na caixa. E converso com eles. Cada sentimento, cada história, cada momento de minha vida, por tudo o que passei, o que eles representam em cada momento que vivi.
Com a doença, dou mais valor a vida.
Em saber que até o final deste ano, a minha existência possa não ser mais algo que aconteça nesta encarnação, quero viver cada momento, intensamente, mas na leveza do meu ritmo. Do meu jeito. Calmo, nostálgico, que contempla.
Em pouco tempo, muita coisa aconteceu.
Várias que marcaram minha vida.
Algumas delas sem rumo, simplesmente aconteceram, entraram na minha vida, por um determinado tempo e deixaram com a mesma intensidade que apareceram. Situações que ainda não entendo, e que às vezes ainda tento buscar uma explicação.
É intenso. O momento de dizer adeus.
Mas não um adeus para sempre. Aquele momentâneo. O qual não se sabe quanto tempo vai durar.
Choro. As lágrimas doem. Choro enquanto escrevo.
Mas sei, que a mudança está no seu curso.
E para melhor.
Há de ser.
Sunday, July 25, 2010
Diferenças
Eu as vejo e me emociono.
Não vou escrever nada que ninguém nunca tenha escrito.
Uma banca de jornal em cada esquina.
O trânsito caótico, os "marronzinhos" só canetando.
O relógio marca 29. Eu ja sinto o suor no meu pé de meias listradas.
Aqui em São Paulo as pombas não são tão gordas como as da Inglaterra. 3°Mundo.
Aqui até as pombas morrem de fome.
(…)
Paro e sento por um minuto.
Reflito bucolicamente.
E escrevo.
Até o "vrum vrum" dos carros aqui é mais sofrido.
Barulhento.
O freio do busão e seco, sem óleo.
As pessoas daqui são mestiças assim como as da Inglaterra.
Elas vêm de toda parte. Do Brasil. E do mundo também.
Estão concentradas aqui. Em São Paulo.
Sinto nostalgia.
Uma tristeza que ainda não dói, nem corrói no peito.
Sinto saudade. Do que não vivi. Por o que não passei.
Estou feliz.
Mas sei que vou chorar.
Propaganda
Reflito.
Escrevo.
Aqui as propagandas, são carregadas pelos homens.
Lá, a gente só segura. E ainda reclama.
Aqui eles fazem por necessidade para alimentarem bocas.
Lá, a gente faz pra dar "uma voltinha".
Vejo Veneza na Paulista. Não. não é apenas uma lojinha, numa avenida cercada de bandeiras brasileiras.
As pessoas se aproximam, perguntam, pedem informação.
Uma flor cai, e eu me atrasando.
Deixa eu sair daqui porque tem xixi de ser humano escorrendo na calçada.
Saturday, July 24, 2010
Mordida
porque sempre, eu penso em você.
Eu sei que tudo isso que eu digo pode ser mentira e que você nunca irá acreditar.
Você acha que eu sou egoísta, mesquinha, leviana, mas não é nada disso
Eu já disse a você, o discurso oral, verbal, não é o meu forte. (Sexo oral sim!)
Me derreto por você, de amores, de tesão, morro de medo. Mas me traduzo simplesmente em algumas linhas, que posteriormente são digitadas no computador.
Escrevo, e sinto fobia.
Não de você, mas da condução lotada, o calor de 45 graus, o assento de veludo, os turistas falando alto, sem ao menos perceber que existem pessoas normais e menos espalhafatosas que eles.
Os meus finais de semana ainda são preenchidos pelo suor, e quando devoto parte do meu tempo a você, um tapa na cara é o que eu levo.
Voce é grosso, insensato e não me ama.
E so quer me usar.
O pior (ou melhor!) É que eu quero que você me use e me abuse. Eu quero sentir a tua pele oleosa, o seu corpo quente.
Quero sentir a sua atitude, bruta, de me jogar na cama e me arranhar, me beijar e me morder todinha, até deixar marcas.
Friday, July 23, 2010
Antonio
Momento pensante.
Não sabe se fica ou se vive o instante.
Antonio vive as amarguras de um relacionamento desgastado, mas tem sete filhos com Eugenia e mais três com Catarina.
Antonio, esse é o momento.
De fugir de toda esta tortura, que te deixa na fissura e lhe proíbe de vivenciar os doce apimentados momentos que só a nossa vida serena nos proporciona.
Antonio. Tira a camisa.
Agora. Neste instante.
Deita na cama. Eu abro seu ziper e te acaricio.
Eu sinto o volume que está entre as suas pernas.
Ele endurece nas minhas mãos.
A sua boca começa a ficar seca de tanto desejo, mas o suor de tesão no seu corpo corre. Como um rio, você vira os olhos. Goza.
Se acalma e dorme.
Como os anjinhos.
Thursday, July 22, 2010
Vida
O motorista do trem, e o ventilador como ar condicionado.
Os ambulantes correndo da polícia militar.
Mas o pão com mortadela que não vivi.
Saudades de algo que nunca senti.
Nostalgia.
Wednesday, July 21, 2010
Mercadão
Sao tantas as palavras, que como sempre parecem engolir o meu sentimento e a minha expressão.
Caminho. Paro. E penso.
Chego. Vejo a luz, e com ela, a palavra na sua origem.
Me deslumbro.
Retorno e tento não olhar para o chão. Não quero ver os ratos.
Como aquele sanduíche de mortadela. Ah! Que delicia!
O queijo escorrendo.
O pastel de bacalhau, minutos antes.
Vejo o Banespinha. Nosso local.
Um dia que foi, e esta agora, trancado no passado, nosso ninho de amor.
Como fui tola, boba, medrosa.
Tuesday, July 20, 2010
Aonde?
Todo o pensamento vem à tona.
É entorpecente, mesmo não tendo nenhuma droga aparente, só a droga da decepção, do amor perdido, do coração partido, das minhas palavras.
Do corpo e dos sentimentos dados em vão.
Por que tanto sofrimento inapropiado? Inadequado.
Aquelas pessoas, no seu pensamento…
They ask why am I in so many places at the same time?
Monday, July 19, 2010
Discurso
Ou pelo menos acham.
Sou muito emotiva.
Boa nas palavras, mas péssima no discurso.
Alguns tomam as dores, outros acham que eu viajo.
Pois bem, pense o que quiser que eu não ligo.
Bem… às vezes eu ligo, eu me ligo quando você fala, e então eu acho que é sério, mesmo que na brincadeira.
Se você não toma as rédeas, eu tomo.
Mas não pressiono.
Me divirto. Dou risada. Sou pervertida. Não sou puta, sou amiga.
Lutadora. Batalho por você. Se necessário. Mas se não posso, não dou o próximo passo.
Vivo dos sentimentos vagos, corriqueiros.
Das recordações do passado.
Wednesday, July 14, 2010
Happiness
I am just happy.
Happy to be here, to see my man, to see he is well, I mean, he is alive and this is what matters most to me.
He is a free spirit, same as me. We are just different. We just come from different cultures, just that.
Who cares? I don´t.
I don´t bother.
I just wanna have a laugh. Be happy.
Live every tiny moment I get. Intensively. With him. With myself.
I haven´t found my way yet, but today I feel incredibly happy. Just!
Simple as it is.
Seeing you, the sea, just place my toes in the sea and be grateful that I am (still) alive.
I am just trying to find myself, where I am actually going to.
I know I am going somewhere, but just don´t know where. Yet.
There is a funny wallpaper in the room I am right now and I just got hooked on watching the Glastonbury gigs on the telly.
Just that.
Feeling lost.
Unsure of feelings towards me.
But incredibly happy.
Tuesday, July 6, 2010
Algumas vezes
Eu "borracha", bêbada, tentando voltar para casa mas sem vontade.
No caso, agora, não é porque estou depressiva.
É porque a trilha do trem não está funcionando. Não sei se realmente quero comer, mas se eu desejar que é, que você venha rápido.
Os meus pés - os dois - estão cansados.
Os velhos amores me intrigam para pedir uma resposta.
Me demorei.
Mesmo.
Friday, July 2, 2010
Felicidade?
Eu tenho sono e vontade de apagar, mas quero aproveitar os últimos instantes com você.
O câncer e a cólera já dominam todo o meu corpo.
Thursday, July 1, 2010
Passar por cima
Os grotescos que ainda continuam.
Ainda me firma o anseio de uma vida normal, de agir normalmente, ter meu espaço… NORMAL.
Saber que eu posso contar comigo mesma, e pleonasmos de lado, e poder escolher…
como já faço com várias coisas em minha vida..
Wednesday, June 30, 2010
Rejeição
Tenho muitas saudades, mas eu sei que preciso continuar vivendo, levando minha vida, aproveitando do jeito que eu que, projetando…
Tendo menos vergonha das coisas, é tanta coisa na minha cabeça, tanta vergonha, tanto medo… Não sei… do que, da rejeição?
É...
Tuesday, June 29, 2010
Sofrimento
Eu quero viver uma vida mais normal.
Eu sei que muitas vezes viver é sofrimento, mas eu não to afim de sofrer tanto.
Me sinto vazia.
E se eu pudesse, me aventuraria e ia. Porque quero me apaixonar.
Torço para que as coisas dêem certo e que eu consiga viver mais.
Pois sim, é o que quero, necessito e anseio já há muito tempo.
Preciso.
E também preciso parar com esta ansiedade, insegurança e agir.
Friday, June 25, 2010
Vida
Acredito que preciso de vida.
Preciso respirar, me acalmar. deixar real e puramente de lado, as coisas que me incomodam.
Eu me aproximo dos conflitos, das situações tensas, não me acalmo…
Apenas uma parênteses engraçado, as vozes do metro, e dos trens; iguais em todas as estações, mesmo mudando de cidade! Acho engraçadíssimo isso!
E quando a pessoa que anuncia morrer e mudarem o intinerário?
Me irrita muitas vezes esta minha tendência ao sofrimento, de não conseguir (ou cons.- inconscientemente) não querer me desvencilhar dele.
Muitas palavras me vem a cabeça; solidão, estas coisas, sei lá.
Estou cansada de ter que premeditar, ajeitar e adequar situações.
Estou cansada.
Mesmo.
Tuesday, June 22, 2010
Irritação
Tenho saudades.
Penso em ti, penso com carinho.
Continuo. Vivo. Mas as pessoas a mim me aparecem.
Estrago meu pensamento, e talvez a minha amizade.
Enoja-me e enche-me o saco, ter ao lado, alguém que não se liga.
Eu sei, as pessoas são diferentes, aceite-as.
Aceito, vou nas opiniões, não discuto porque não gosto, mas me irrita.
Sunday, June 20, 2010
Cada dia
Descobrimentos, riscos, ariscos, isso é a vida para mim, desvencilhar os meus medos.
Coisas banais, muita gente sabe, tira de letra.
Vivo no meu próprio pleonasmo. Isso é um pleonasmo, não posso, não posso deixar que minha vida se torne um pleonasmo.
Igualdade, diferenças, qual caminho tomar, correr e discorrer sobre as palavras?
Não somente isto. Apenas.
Mexendo
Estou bem.
Sim. Eu escrevo sobre os meus sentimentos E nem sei se algum dia alguém irá lê-los.
Analiso se estou perdendo tempo. Aqui. Escrevendo. E não desfrutando de nada.
Não me importo mais.
Sim. Eu sei, eu me importo.
Mas quando me justifico ao dizer que não me importo, é pelo fato de que estou aqui, deixando o tempo passar.
Estou aqui, sentindo o vento frio que bate em meus cotovelos e entra nos meus punhos.
Não tento escrever bonito, estou deixando o tempo passar.
Sei que este tempo passa, também me intriga. Pelo fato de saber que tenho de me mexer; encontrar mais um, encontrar mais um novo desafio.
Saudades da nostalgia boa. Das coisinhas e lugares.
Thursday, June 17, 2010
F...
I am feeling miserable. So miserable about the misery of my existence. Definitely, I am feeling shit. Feeling stupid, unconscious. lost in my lost hopes, just attempting not to be so fucking hopeless.
I am fucking myself all fucking time. What fuck am I doing in this fucking context of life? It is what I ask to myself.
Somehow - and I know that, I create the problems in my mind and in my life.
Sometimes - it seems that I like this.
Rejection is the feeling I don't know how to deal with, and this makes me sick. Fucking sick, completely mad, amazingly stupid.
Wednesday, June 16, 2010
Muitos "Serás"
Encontro-me, nesta manhã, num sentimento de nostalgia.
Uma nostalgia seca, funda, profunda, que só eu sei descrever. falo de certa forma, da minha insatisfação em viver a viva que vivo.
Achar, procurar, encontrar… Até onde isto vai me levar? Será que compensa?
Por um lado sim, pois se tem, de certa forma, mais prazer.
Não entendo as outras pessoas. Mas muitas vezes, EU não me entendo.
Por que eu bato na tecla da pergunta sobre o que é a vida? Será que isto me leva para algum lugar?
É mais fácil perguntar aos outros, porque sei que não vão me responder, ou então, responderão cada um a sua forma, que é isso que acho interessante e que me faz pensar.
Pensar o que eu quero, é claro…
O que é e vida? Eu sei, ainda me pergunto…
O que é o amor? Existe, ou estou lutando por algo que está distante de mim nesta encarnação?
Monday, June 14, 2010
Outro mundo?
Perdida… Lost… Sei lá...
Não sei nada, não conheço nada, não quero nada.
Me irrito, as pessoas não entendem que cada um tem um problema diferente, uma vida diferente. Estou cansada disso.
Minha vida tem sido tão atropelada, tão apertada, tão perdida, eu nunca sei para qual lado seguir…
Estou em outro mundo…
Não sei qual.
Desculpar-se?
Culpo-me de sentir e tenho o medo de ser rejeitada.
Algumas vezes, peço desculpas por existir.
Saturday, June 12, 2010
Nunca
Estou admirando a Lua sozinha. Recomendações do meu amor…
Azar o dele de não compartilhar este espetáculo da natureza comigo, azar o meu de estar sozinha.
Nas várias tentativas que fiz, achei que estaria agradando.
Fazer uma surpresa…
Pra quê? Se incomoda, se chateia… pra quê?
Respeito a individualidade de cada um, mas acima de tudo, respeito a minha também.
Aprendi que primeiro eu e depois os outros. Sempre.
Ninguém está preocupado com você.
NUNCA.
Friday, June 11, 2010
Desculpas
Que o meu amor por você é infinito e incondicional; que eu morreria por você e por meu pai.
Acredito que estas atitudes, as quais estou tendo, refletem o momento de minha vida pelo qual estou passando.
Uma fase difícil, que já dura quatro anos, mas que tenho consciência de que tem me trazido maturidade para outras ações.
Sei que erro muito e que ainda muito errarei.
Peço perdão a ti mãe. Desculpe-me este meu jeito de agir atualmente.
É um escudo mãe.
Para tentar não sofrer mais.
Thursday, June 10, 2010
Vago
Quero partilhar do teu sofrimento, mas ao mesmo tempo, quero que partilhe de minha alegria, de ainda querer viver a vida, e gozar ainda de forma timida, o instante.
Tuesday, June 8, 2010
Sozinha com o café
Eu geralmente não me permito tempo sozinha.
Degusto o meu amada "coffee caramel Frappucino", que tanto gosto.
Leio partes do jornal. Vejo as notícias do Obama, do capitão feito de refém na Somália, dos escândalos do número 10.
Tenho meia hora de tempo pra matar, antes de enfrentar o desafio - que me dá um pouco de medo e muita ansiedade.
Frio na barriga e uma noite só dormida devido a dois "Valeriuns" e meio Diazepan.
A tarde. Agradável. O sol a posto no céu e um bando de gurias loucas e bêbadas passando de pub em pub.
Só no norte foram quatro.
Algumas "pints", mas no final me entreguei ao refrigerante.
Não posso me esquecer do horário e do compromisso.
Deixar o medo de lado e confiar.
Vozes
Hoje foi o dia das vozes estridentes.
Enquanto formulo as frases, sento-me ao lado de 3 francesas. Totalmente barulhentas.
O restante dos "commuters" no busão sem entender uma palavra, e a concentração indo pro saco, e elas na tagarelação constante.
Do meu francês paraguaio, as únicas palavras foram "merde" e "pourquoi".
Se já não bastasse, o dia foi longo.
No primeiro serviço, a francesinha que eu adoro me pegou pra Cristo. Reclamou do meu cd da Vanessa da Mata, retorceu o nariz para a coletânia da Macy Gray e ainda me deu uma cadeirada no cotovelo esquerdo enquanto ambas utilizávamos o computador no escritorio.
Extra responsabilidade na madrigada de hoje.
Produzir as iformações da semanais de todas as concessões e no carro ao lado, toca um "rap" mais do que alto.
Já sou atrasada. Uma hora, e o trânsito caótico. No primeiro busão, três distintos senhores - não sei a qual País pertenciam, e isso tão pouco importa - que cheiravam mal, gritavam, em um língua que eu não entendia e muito menos distinguia.
Gritos, suor, Rand B, rap, cheiro…
Por fim, levantei-me, uma senhora já de boa idade necessitava do assento.
Dois pontos depois, as francesias barulhentas descem. Enfim, paz no coletivo. Um senhor mais do que educado me chama, e assim eu volto para o meu lugar e nós dois nos acomodamos confortavelmente nos assentos que antes pertenciam às francesas.
Dia estressante. Não deu tempo de fazer nada direito e ainda há muito para se terminar. Fazer coisas que não aprecio mais.
A minha esperança é para aonde o meu destino me levar até às 11 horas da noite.
O prazer e a felicidade de estar envolvida (mesmo que não completamente) em algo que gosto e me satisfaz.
Estarei cansada.
Esgotada.
Não tem problema.
Amanhã é outro dia.